Historicamente sempre foi um desafio pro Brasil a falta de acesso ao Oceano Pacífico. Isso limita o acesso aos mercados internacionais dificultando o comércio com países da Ásia, Oceania e América do Norte.
A Cordilheira dos Andes, apesar de ser linda – já estive lá pelo lado Peruano e Chileno – é um tremendo desafio pra essa conexão com o pacífico. Pelo lado da Amazônia tbm é uma barreira natural para esse feito. Então, historicamente essa falta de acesso direto limitou nossa expansão com outras economias.
Historicamente o Brasil tentou ampliar as fronteiras até o Pacífico, mas os conflitos e acordos com os nossos vizinhos não deram certo. A geografia do Brasil sinalizava que os esforços seriam para o desenvolvimento de rotas comerciais pelo Atlântico, voltados pra Europa e África.
Ter acesso aos dois oceanos é um privilégio. Tanto em questões geopolíticas quanto econômicas. É uma questão extremamente estratégica que pode influenciar o comercio e a política. EUA, Canadá e Panamá são bons exemplos de países bioceânicos.
Aqui (https://lnkd.in/d8etfas4) compartilhei um paper da CEPAL sobre os corredores bioceânicos e os principais obstáculos à integração sul-americana da barreira Atlântico-Pacífico. Muito completo.
Aqui (https://lnkd.in/dVtnD-KR) sobre a estrada que ligará Brasil e Chile cruzando ‘inferno verde’ no Paraguai.
Aqui uma excelente matéria sobre a busca do Brasil pela saída para o Pacífico: https://lnkd.in/dyWdbzcT